Rio, 15 de Fevereiro de 2014
O CRESCIMENTO DA NOSSA FAMÍLIA.
Todas
as arvores nascem de uma pequena semente. Esta semente é uma idéia. Se a
idéia for boa, floresce. Se for ruim, nada acontece, o tempo fará com
esta semente seja esquecida, apagada da história.
Só
que a semente da idéia do Kombato não apenas cresceu, mas virou uma
árvore frondosa, pois é uma semente muito forte. Novos frutos cresceram,
e o vento fez com que mais sementes fortes se espalhassem em mais
lugares.
Hoje
como acontece sempre em exames de graduados, é um dia muito feliz para o
Kombato. Mas alguns dias são mais felizes que outros e não podemos
deixar de agradecer a todos os membros da equipe que fazem isso
acontecer.
Estes membros são os mentores.
Não
posso deixar de agradecer a minha equipe, sempre presente: o Mestre
Richard Clarke, e o Professor Wellington Fróes, a partir de hoje,
terceiro grau de Kombato. Sempre abnegados, vieram “suar a camisa”, para
organizar todo o exame, e me ajudar - ou melhor, sem eles o exame seria
muito, mas muito mais difícil de organizar, ou talvez até mesmo
impossível de realizar.
Além
deles, toda a equipe de cinegrafistas, ao Valquírio, nosso
cronometrista oficial, a Letícia, ao Jonas, e todo mundo que fez esforço
hoje para que tudo acorresse corretamente.
E todos os demais mentores que, sem eles os candidatos nem ao menos saberiam o que é Kombato.
Os
mentores de Kombato Rodrigo Ramos e depois Francisco D'orto, que
introduziram o hoje faixa-preta (melhor nota de faixa-preta do exame de
hoje), Juliano Silva; ao Professor Juliano Silva que trouxe o Instrutor
Gabriel Vinicius, ao Mestre Richard Clarke, que formou o faixa-preta
Anderson Neves e o instrutor Renato Miranda, ao Professor Douglas Pastre
de Bauru, que é responsável por praticamente todo o Kombato no interior
de São Paulo, que enviou o Pedro Lima, ao nosso eterno amigo o
Instrutor Gláucio hoje faixa-preta que nos trouxe a Vermelha Juliana,
aos mentores Lucas Silveira e Diego Marroni que trouxeram o hoje
faixa-preta Valério Lino para o Kombato, ao professor Marcus Salgado que
trouxe o Marrom Guilherme Lasmar, ao Instrutor Guilherme Lasmar que
trouxe o Kombatente Marco Cardone,
Agradeço
aos meus alunos, os Faixas-preta Leandro Machado, aos Marrons Daniel
Villela, e Rafael Ferraz (melhor nota geral de hoje), a Vermelha 2
Daniela Gura, aos Vermelhas 1 André Pinho, Daniel Coutinho, Thales
Guerra, por acreditarem no nosso trabalho, e o levarem para a frente!
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oje
eu perguntei a todos - antes de dar o resultado do exame - Quantos
faixas-pretas novos existem agora no grupo, alguns responderam “quatro”
. Mas uma Kombatente disse “cinco”. Esta percebeu o que eu dizia. O
quinto faixa-preta estava lá, presente. Estava lá ao nosso lado
acompanhado o exame, vibrando com cada golpe. Ele ele recebeu a sua
faixa-preta. Não como honorário, mas como o troféu de verdade, que ele
merece, e que o destino tirou dele.
Mas
eu não acredito no destino. Acredito que nós fazemos o nosso destino.
Acredito que nós traçamos nosso caminho. Nunca iria deixar de dar o
premio a quem merece, independente do que o destino quis.
Hoje,
nosso amigo, irmão de armas, Gláucio Neubaner, falecido em um infeliz
acidente de moto em dezembro, recebeu a faixa-preta de Kombato, a faixa
que ele lutou anos para conseguir. E alcançou. Hoje, o Kombatente
Gláucio entrou para o quadro de faixas-pretas. E sabemos que eles está
conosco!! Para sempre!
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A
Kombato, como empresa, com graduações, fez 15 anos em Janeiro. Hoje
formamos nosso Décimo quinto faixa-preta. Sem nenhum exagero, já são
mais de 1000 exames realizados em diversas cidades e estados. (cada
faixa-preta fez 7 exames para acançar esta meta, ou seja, só com os
pretas são 105 exames).
A
Marinha do Brasil forma um, e somente um oficial mergulhador de combate
por ano. Estes mergulhadores são alguns da elite militar do Brasil.
Como a média é de apenas um por ano, e apenas 15 exames de preta em mais
de 1000, não é nenhum exagero em dizer que um preta de Kombato é
equivalente, em termos numéricos, e tempo de treinamento a um operativo
de forças especiais.
Reflitam sobre isso. Reflita, sobre o que significa esta superação;
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Muitas
vezes, as pessoas me perguntam “Porque o exame de graduados de Kombato é
tão difícil?”. No início eu respondia: “porque todos os instrutores de
Kombato tem que ser experientes em realidade, e esta, de fácil não tem
absolutamente nada”. Costumo dar respostas semelhantes, ou com o mesmo
sentido para esta pergunta.
Porém
o exame, em si, já é um elemento transformador. Ele faz com que as
pessoas entrem de uma forma, e saiam mais fortes, mais resilientes, mais
confiantes, e mais amigos.
Este é o mundo do Kombato, sejam bem-vindos!
GM Paulo Albuquerque